terça-feira, 5 de junho de 2012

A Sentença de Pilatos sobre "JESUS CRISTO"


Após lavar as mãos e se livrar do papel de juiz, Pilatos entregou "JESUS" para ser crucificado. Entretanto, como a morte por crucificação era uma condenação romana, o governador tinha de justifica-la.  Assim lavrou a sentença baseado nas acusações dos judeus e não em sua consciência.

“No ano dezenove de Tibério César, Imperador Romano de todo o mundo. Monarca invencível na olimpíada cento e vinte....sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, Pôncio Pilatos.  Regente na baixa Galiléia, Herodes Antípas.  Pontífice sumo sacerdote, Caifás. Magnos do Templo, Alis Almael, Robas Acasel  e Franchino Centauro. Cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quintino Cornélio Sublime e Sixto Rusto, no mês de março e dia XXV do ano presente   -  

Eu Pôncio Pilatos, aqui presidente do Império Romano, dentro do palácio e arqui-residente julgo, condeno e sentencio à morte, "JESUS" chamado pela plebe  -  Cristo Nazareno  -  e Galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica  -  contrário ao grande Imperador Tibério César.  Determino e ordeno por esta,  que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda Galiléia, dizendo-se filho de "DEUS"  e Rei de Israel, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando os tributos a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz nos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas;  saindo logo pela porta sagrada, hoje Antoniana, e que se conduza "JESUS" ao monte Público da Justiça chamado de Calvário, onde, crucificado e morto, ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores e que sobre a cruz se ponha,  em diversas línguas, este título:  JESUS  NAZARENUS, REX JUDEORUN.    Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob pena de rebelião contra o Imperador Romano.  

Testemunhas da nossa sentença: 
Pelas doze tribos de Israel:  Rabaim Daniel,  Rabaim Joaquim Banicar,  Banbasu,  Laré Petuculani.  
Pelos fariseus:  Bullieniel,  Simeão, Ranol,  Babbine,  Mandoani,  Bancur Fossi.  
Pelo Império Romano:  Lúcio Extilo  e  Amacio Chilcio”.


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(Obs:  O original desta sentença encontra-se no Museu da Espanha)


Fonte:  Livro  Análise da Inteligência de CRISTO
Autor:  Dr. Alberto Curi

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