terça-feira, 16 de julho de 2013

Um Tipo de Fé a ser Desenvolvida

E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, e dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.  (Mateus 8:5-8).
O centurião era gentio, oficial romano, comandante de cem homens, mas não há sinal algum de que ele tenha tentado impor sua autoridade sobre o Senhor Jesus.
É evidente que estava bastante preocupado com seu servo, o qual se encontrava paralítico, sofrendo em extremo.
O centurião foi ao Senhor Jesus suplicar-lhe a favor de seu servo.
Se não fosse um homem gentil e compassivo, seria uma ótima oportunidade para se livrar de seu empregado.
Quando o Senhor Jesus lhe disse: “Eu irei, e lhe darei saúde”, o centurião demonstrou uma notável humildade ao declarar: “Não sou digno de que entres debaixo do meu telhado”.
Ainda mais notável foi a fé daquele homem ao responder: “Somente uma palavra, e o meu servo há de sarar”.
O Senhor Jesus ficou maravilhado: “Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé”.
Ao contrário, em Caná da Galiléia, um nobre cujo filho estava muito doente, pediu ao Senhor que fosse até a sua casa e curasse o rapaz.
O Senhor Jesus lhe respondeu: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis” (João 4:48).
O nobre teve a chance de simplesmente ouvir uma palavra de cura. Mas implorou: “Senhor, desce, antes que meu filho morra”.
Ele achava que somente a presença do Senhor Jesus podia curar.
Ele não tinha o mesmo tipo de fé do centurião gentio.
Mas, neste caso, o Senhor lhe falou: “Vai, o teu filho vive”.
Somente depois de ouvir isso, ele creu.
Que aprendamos a entender o poder do Filho, “a quem [Deus] constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo” (Hebreus 1:2), para que desenvolvamos a fé que aquele centurião possuía!
Pensemos Nisso!

Devocional Boa Semente

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Um Fator Ignorado

E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga  (Lucas 12:19).
Ele tinha se tornado o que muitos de nós gostaríamos de ser: bem-sucedido e rico, um homem de sucesso.
Podia desfrutar a vida com boa consciência.
Não temos nada contra isso, mas não o invejamos.
Temos de lembrar o motivo exato pelo qual Cristo contou essa parábola.
Após o rico fazendeiro ter estabelecido seu futuro, ele precisou se certificar de que estava realmente seguro.
Ele falou com sua “alma”, uma estranha expressão.
Porém, a palavra “alma” na Bíblia geralmente significa a parte invisível e imortal do homem que continua existindo após a morte do corpo, e que será revestida com um novo corpo na ressurreição, seja a da condenação ou a da vida (João 5:29).
O conceito de “alma” é também usado para o indivíduo inteiro, sem distinção de alma e corpo.
Traduções mais antigas da Bíblia usam a palavra nesse sentido também (Êxodo 12:16; Levítico 22:11).
O rico fazendeiro não utilizou essa palavra de maneira inadvertida.
O Senhor sempre usou a linguagem e os conceitos de Sua época.
O erro do fazendeiro foi ignorar um fator: ele precisava estar vivo para desfrutar de tudo o que ajuntara.
E ninguém controla isso.
Somente os que são ricos para com Deus (cap. 12:21) estão seguros da desagradável surpresa que esse homem teve.
Aqui reside a essência da mensagem do Senhor para nós nessa parábola.

Pensemos Nisso!

domingo, 14 de julho de 2013

Na Glória e na Terra

Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela… para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. (Efésios 5:25, 27).
As atividades atuais do amor de Cristo por Sua noiva são direcionadas para o que hoje ainda é futuro – “as bodas do Cordeiro” – quando Ele apresentará a Si mesmo uma Igreja gloriosa.
A Igreja não somente estará na glória, mas ela mesma será “gloriosa”.
Será como Cristo, digna de Sua gloriosa presença.
Portanto, Ele protegeu Sua Noiva para Si, a prepara para Si, e a apresentará para Si.
A fonte de tudo isso é Seu amor, e o que o amor começou na cruz, o amor completará na glória.
Cristo alimenta e trata a Assembléia como membros de Seu corpo, Sua própria carne e ossos.
Isso nos revela outra preciosa verdade.
Vimos que Cristo está moldando Sua Noiva para o céu; e agora aprendemos que Ele também está cuidando de Sua Noiva na terra.
A santificação e a purificação se referem à apresentação na glória; a nutrição e o cuidado se relacionam com nossa peregrinação na terra.
Seu amor não visa apenas a glória, mas zela por nós enquanto passamos por este mundo tenebroso, do qual Ele está ausente, rumo à glória.
Ele conhece as circunstâncias em que nos encontramos, as provações que temos de enfrentar, nossas fraquezas e debilidades, e nisso tudo Ele cuida de nós e de nossas necessidades.
E faz isso de maneira que nos sentimos envolvidos por Seu amor, e preciosos ao Seu coração.
A Assembléia precisa ser alimentada, assim como nosso corpo; e Ele a alimenta.
Ela é objeto de Seus mais ternos sentimentos; Ele a trata com carinho.
O destino final é o céu, porém, a Assembléia não é abandonada aqui.
Ela sente Seu amor em todo tempo e o desfrutará na plenitude quando as dificuldades acabarem para sempre.

Pensemos Nisso!

sábado, 13 de julho de 2013

A Cruz: A Base

Na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.  (Gálatas 6:14)      Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz.  Colossenses 1:20).
A base de nossa paz com Deus. 
Como pecadores irremediavelmente condenados, vemos na cruz o eterno fundamento.
Lá nossos pecados foram julgados e expiados.
Vemos Deus como Aquele que ama os pecadores e o justo Justificador dos ímpios pecadores.
Vemos Deus lidando com o pecado de maneira tal a glorificar infinitamente a Si mesmo.
A cruz mostra todos os Seus divinos atributos: o amor que captura nossos corações, a sabedoria que confunde os demônios e surpreende os anjos, a santidade que não pode ver pecado, a mais intensa expressão da abominação que Deus sente em relação ao pecado, e mais que tudo – a graça que coloca o pecador indigno em Sua presença!
Portanto, a cruz é a base da paz do pecador, de sua adoração, e de seu eterno relacionamento com Deus.

A base de nosso discipulado e testemunho práticos. 
A mesma cruz que nos conecta a Deus também nos separa do mundo.
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).
Consequentemente, estando ligados de forma inseparável a Cristo, participamos de Sua completa aceitação por Deus, e de Sua rejeição pelo mundo.
A cruz está entre nós e nossos pecados, e entre nós e o mundo.
No primeiro caso, ela nos coloca em um lugar de paz com Deus; no segundo, nos coloca em um lugar de separação moral do mundo.
O crente distingue corretamente os dois aspectos da cruz.
Não há como desfrutar de um sem se recusar a encarar o outro.
Temos de ponderar, em oração, profunda e honestamente sobre tais coisas a fim de que experimentemos na prática o poder de ambos os aspectos da cruz.

Pensemos Nisso!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Um Criminoso de Cada Lado (2)

Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez  (Lucas 23:40-41).
As palavras do outro criminoso crucificado ao lado do Senhor Jesus nos surpreendem.
Quando cometeu seu crime não havia temor de Deus em seu coração.
Mas agora havia, e ele viu a completa diferença entre ele mesmo e o Senhor Jesus.
O que causou a mudança no coração e na mente dele?
Não foi simplesmente a punição, pois isso não produziu efeito sobre seu companheiro.
Esse segundo criminoso abriu seu coração para a obra da graça divina.
Tinha ouvido sobre o Senhor, mas agora podia observá-Lo.
Ele viu como o Salvador Se comportou durante aqueles terríveis sofrimentos, incluindo a zombaria geral.
Pouco tempo depois da crucificação, ouviu o clamor do Salvador: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (v. 34).
Tais palavras de graça e perdão certamente devem tê-Lo impressionado muito.
Aquele foi o maior crime da história da humanidade.
E a Vítima ainda falava de perdão!
Cheio de confiança, esse criminoso se voltou para o Salvador em suas últimas horas.
Sabia que Jesus era o Cristo, e que existia vida após a morte.
E ele desejou compartilhar da glória futura com o Messias.
E que promessa maravilhosa recebeu do Senhor: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).

Pensemos Nisso!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um Criminoso de Cada Lado

E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós  (Lucas 23:39).
Três vezes Pilatos, o governador romano, já havia atestado a inocência do Senhor Jesus.
Mas o povo preferiu ver Barrabás, um assassino, solto ao invés do Senhor Jesus, o Salvador.
Portanto, Aquele que sempre fez o bem e sempre demonstrou amor foi crucificado entre dois criminosos.
Eram dois condenados que sabiam quem Jesus era.
Após testemunhar Seus milagres e sinais, muitas pessoas consideravam Jesus como o Cristo, o Messias o Rei prometido.
Quando estava pendurado, os dois começaram a zombar dEle, juntando-se ao coro geral dos que assistiam à crucificação.
Um dos criminosos falou com sarcasmo que se Ele era o Cristo, deveria salvar a Si mesmo e a eles.
Era para o Filho de Deus ser classificado com aqueles dois malfeitores?
Estavam ali pela mesma razão?
Sua morte poderia ser nivelada com a deles?
De jeito algum!
Apenas existe salvação para os que percebem e reconhecem a total diferença entre Jesus Cristo e os outros.
Ele entrou na morte e dela foi resgatado porque Ele, o Filho de Deus, deu Sua vida voluntariamente por todos nós.
É por isso que os pecadores perdidos podem ser salvos da morte eterna, isto é, a condenação.
Sua ressurreição comprovou que o Filho de Deus era inocente.
Ele enfrentou a morte como Substituto dos perdidos que creriam nEle.
Mas também provou que Deus aceitou Sua morte como expiação pela culpa sem, por isso, macular Sua santidade.
O criminoso que falou as palavras acima não tinha fé, portanto o caminho da salvação permaneceu fechado para ele.
Se você não tiver Fé, o mesmo poderá acontecer com você!

Pense Nisso!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Referências Erradas

Eu sou o Senhor, que falo a justiça, e anuncio coisas retas. (Isaías 45:19)     Eu, Jesus… sou… a resplandecente estrela da manhã. (Apocalipse 22:16).
Quando algumas pontes são construídas, a obra começa nas duas extremidades simultaneamente.
Uma determinada ponte estava sendo erguida quando os operários perceberam, pouco antes do término, que ao invés de estarem opostos, os lados estavam paralelos, separados por um desvio de quatro metros.
De acordo com um repórter que acompanhou o caso, ambas as equipes trabalhavam tendo como referência seus próprios padrões.
Esse incidente ilustra a causa de muitos problemas.
Quantos desentendimentos e conflitos surgem com pessoas que traçam suas próprias referências!
Todos seguem sua própria lógica, experiências, padrões e valores.
Tal fenômeno acontece entre indivíduos e nações, com consequências desastrosas.
O que dizer quando o assunto é a vida após a morte?
Quem irá estabelecer os marcos necessários para chegarmos ao porto seguro?
O próprio Deus nos deu as referências: Sua Palavra, a Bíblia. Como o seu Autor, ela é imutável, verdadeira, fiel, ao contrário deste mundo onde tudo é instável e transitório.
A Palavra viva de Deus nos concede a resposta às várias aspirações do ser humano e nos leva ao Salvador.
O Senhor Jesus é o Marco Seguro, a Fonte e o Alvo de quem O conhece!

Pensemos Nisso!

terça-feira, 9 de julho de 2013

O Maior Risco

Naquele tempo estáveis sem Cristo… não tendo esperança, e sem Deus no mundo. (Efésios 2:12).
Os riscos econômicos, materiais e biológicos que nos cercam hoje em dia e nos cercarão no futuro não são os únicos.
Há um risco muito maior: perder o propósito da minha vida ao falhar em considerar os direitos de Deus sobre ela.
Essas são palavras de um cientista nascido de novo, um verdadeiro cristão.
Esse é exatamente o problema principal da humanidade: falhar em compreender o real propósito da vida.
Se o sentido, a essência e o alvo de nossa vida não estiverem nAquele que nos planejou, onde as encontraremos?
“Sem Deus no mundo”.
Tal é nosso estado natural desde o nascimento.
Tudo começou com aquela terrível catástrofe, a queda do homem devido ao pecado.
Adão, o primeiro homem, caiu e junto com ele, toda a raça humana.
Que miserável situação para se estar!
E se torna pior ainda quando se sabe que uma vida inteira de negligência aos direitos de Deus inevitavelmente acaba em separação dEle por toda a eternidade.
O versículo de hoje mostra essa verdade de maneira bastante clara: não há esperança para quem vive tão descuidadamente.
Então essa é a palavra final?
As coisas continuarão assim e pronto?
Graças a Deus que não!
Jesus Cristo veio ao mundo para chamar os pecadores ao arrependimento.
Uma mudança radical de direção é imperativa, pois, pela própria natureza humana, nos afastamos de Deus.
“Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).
Conceder vida é prerrogativa de Deus.
Portanto, a vida vivida sob a orientação dEle é a única que vale a pena!
Pensemos Nisso!

Devocional Boa Semente

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cinco Ofertas

O Senhor… ordenou aos filhos de Israel que oferecessem as suas ofertas ao Senhor, no deserto de Sinai  (Levítico 7:38).
Nos primeiros capítulos de Levítico temos cinco tipos distintos de ofertas, e todas demonstram vários aspectos da obra da cruz e desvendam as glórias da Pessoa que a realizou.
 – Pessoa esta que transcende todos os filhos dos homens, pois era tanto Filho do Homem quanto Filho de Deus, divinamente humano e humanamente divino.
Será de grande utilidade para nossa alma meditarmos sobre as fantásticas figuras apresentadas aqui, que representam grandes e surpreendentes verdades reveladas no Novo Testamento.
No Antigo Testamento, ao estudarmos os tipos, nunca encontraremos doutrinas neles, pois estas serão descobertas no Novo Testamento, as quais, por sua vez, estão ilustradas nos tipos do Antigo Testamento.
As cinco ofertas podem ser classificadas de diversas maneiras.
Em primeiro lugar, notamos que quatro delas são ofertas que envolvem derramamento de sangue – a oferta queimada, a pacífica, a da expiação pela culpa e a pelo pecado.
A oferta de alimentos, ou a oferta de cereais, não requeria sangue, e, portanto, se destaca das outras.
Há também as ofertas de aroma suave, distinguindo-se das ofertas pelo pecado.
A oferta queimada, a oferta de alimentos e a oferta pacífica são “de cheiro suave ao Senhor” (Levítico 1:9; 2:9; 3:5).
Isso não se aplica à oferta pelo pecado e à oferta pela expiação da culpa.
As cinco ofertas aqui reunidas nos apresentam um admirável caleidoscópio da Pessoa e da obra de nosso abençoado Senhor Jesus Cristo.
Mostram o que Ele é para Deus, bem como o que Se tornou em graça para os pecadores pelos quais morreu, e para os que confiam nEle.
Pensemos Nisso!

Devocional Boa Semente

sábado, 6 de julho de 2013

Poças de Lama

Aquele que comete pecado é servo do pecado   (João 8:34).
Em certo sábado choveu o dia inteiro.
No dia seguinte, as ruas estavam secas, exceto por algumas poças de lama.
Havia uma mulher que caminhava com seus dois filhos pela avenida.
O mais novo estava em um carrinho de bebê, o mais velho caminhava alegremente, às vezes ao lado, às vezes à frente do carrinho.
Eles se aproximavam de uma grande poça de lama, mas havia espaço suficiente de cada lado dela para passarem com tranquilidade.
A mãe percebeu a tempo que o menino estava correndo rumo à sujeira e gritou: “Não pule nessa água suja”!
O menino ficou constrangido e perguntou: “Mas o que é que eu posso fazer”?
Será que ele não percebeu que havia um espaço seco ao redor da poça?
Não, ele não percebeu, porque tudo o que queria era brincar na lama.
Aquele menino era somente uma criança.
Mas me fez pensar nos milhões que gostam da sujeira, da imundície do pecado.
Muitos se corrompem e se mancham simplesmente por não desejarem evitar a tentação com que se deparam.
Depois, quando as conseqüências vêm, suspiram e fazem um voto – que jamais cumprem – de não fazer aquilo de novo.
Só que isso não é verdade; eles amam o pecado e a liberdade de dar vazão às concupiscências de seu coração maligno.
Não é vontade de Deus que sejamos escravos do pecado.
Jesus Cristo, o Salvador do mundo, abriu o caminho para a libertação e para a vida aos que gemem sob o peso da escravidão.
No entanto, há um preço a pagar, há renúncias a fazer, há uma trilha a ser percorrida.
E isso requer coragem e total dependência de Deus!
Pensemos Nisso!


sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Janela e o Espelho

“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males”.   “O rico… passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos”.  (1 Timóteo 6:10; Tiago 1:10-11).
Dinheiro é algo muitíssimo importante para a maioria.
Os pobres querem tê-lo.
Os ricos querem mais.
Existe alguma coisa com maior poder de atração?
Quantos já sacrificaram tudo, até a própria vida, por esses pedaços de papel?
Quantas atrocidades cometidas, na esfera individual e coletiva, em nome do dinheiro?
Certa vez um jovem perguntou a um sábio: “Por que, em geral, os pobres são mais simpáticos e amáveis que os ricos”?
O sábio respondeu:
Olhe pela janela.
O que você vê?
–“Vejo uma mulher caminhando com uma criança, um homem andando de bicicleta…”
Está bem, mas você está vendo através de um pedaço de vidro.
Agora olhe naquele espelho.
O que você vê?
– “Vejo o meu rosto.”
E o sábio concluiu:
E qual a diferença entre a janela e o espelho?
Ambos são feitos de vidro.
Mas para tornar um vidro em um espelho é necessário um pouco de prata na parte de trás, e então você só conseguirá enxergar a si mesmo!
Não há nada de errado em ser rico, mas amar a riqueza e ser cobiçoso é armadilha que leva à ruína e à destruição aqui e na eternidade.
É por isso que muitos confiam em suas riquezas e acham que não precisam de Deus.
Porém, a mensagem da Bíblia não é essa.
E quem pode dizer quanto tempo a riqueza dura?
Os verdadeiros ricos não são os “ricos na fé, e herdeiros do reino que [Deus] prometeu aos que o amam?” (Tiago 2:5).


Pensemos Nisso!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Que é Pecado?

Não me compraste por dinheiro cana aromática, nem com a gordura dos teus sacrifícios me satisfizeste, mas me deste trabalho com os teus pecados, e me cansaste com as tuas iniquidades. Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.  (Isaías 43:24-25).
Pecado não é um conceito moral.
Não significa simplesmente a transgressão de algum regulamento, como quando burlamos uma dieta prescrita pelo médico.
O pecado abrange toda a forma do mal.
É possível pecar contra Deus e contra os semelhantes.
Isso é difícil de entender em nossa sociedade contemporânea, onde tal palavra é vista com maus olhos ou considerada obsoleta.
Muitas pessoas gostariam de vê-la desaparecer do vocabulário.
Outras, embora afirmem que não acreditam em Deus, ainda reconhecem certas obrigações morais para com o próximo que, se violadas, poderiam ser chamadas de pecado.
Então por que a aversão à palavra “pecado”?
A razão é: no momento em que descartamos Deus e Suas leis, perdemos a medida pela qual nosso comportamento será julgado.
No que se referem às leis terrenas, as pessoas vivem de acordo com o lema: seja feliz, faça o que lhe dá prazer, mas não seja pego com a boca na botija!
Um real, puro e objetivo padrão moral têm de se originar fora do domínio humano.
Tem de vir do próprio Deus.
Ele é a autoridade que julga o pecado.
Mas que também o perdoa.
Essa é a mensagem do versículo de hoje.
Pensemos Nisso!


quarta-feira, 3 de julho de 2013

O Fator Imprescindível

Disse o néscio no seu coração: Não há Deus  (Salmo 14:1; 53:1).

Esse versículo, que ocorre duas vezes nos Salmos, não significa que os incrédulos não sejam inteligentes.
Por outro lado, ninguém precisa de um alto coeficiente de inteligência para entender e receber a oferta da salvação divina; é necessário simplesmente fé.
É óbvio que Deus nos deu inteligência para que a usemos.
Não há dúvida quanto a isso.
Contudo, se fizermos de nossos próprios pensamentos e conceitos a base de todas as nossas decisões, então nos enquadraremos na categoria de tolos.
Tal fundamento é muito frágil, pois existem coisas que escapam ao entendimento e à investigação humanas.
Deus não pode ser compreendido apenas pelo intelecto.
É bem fácil chegar à conclusão que Ele não existe por causa disso.
Todo engenheiro acrescenta uma margem de segurança aos seus cálculos para diminuir a probabilidade de perigos imprevisíveis.
Essa margem é maior em casos de construções nunca realizadas antes, onde a incerteza faz parte do projeto.
Vida e morte são eventos únicos para cada um de nós.
Deveríamos excluir o imprescindível fator chamado Deus de nossa história?
Há outro versículo que também ocorre duas vezes na Bíblia: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12 e 16:25).
Pensemos Nisso!