segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os Perigos da Língua

"Quem vive contando casos não guarda segredo; por isso, evite quem fala demais." (Provérbios 20:19)

Entre as muitas maneiras que podemos usar nossas palavras para ferir os outros, três delas são: calúnias, fofocas, e bajulação.
A palavra usada para "caluniar" em hebraico significa "bancar o espião."
Refere-se a alguém que recolhe pistas e pedaços de informações sobre o caráter de uma pessoa e em seguida relaciona as informações para quem quiser ouvir.
A fofoca é mais sutil, porque pode se disfarçar em linguagem "aceitável".
As pessoas vão dizer: "Você já ouviu falar...?" ou "Eu pessoalmente não acredito que é verdade, mas ouvi que..." ou um dos mais favoritos: "Eu não costumo comentar isso, mas sei que não vai demorar até que todo mundo fique sabendo, só não conte pra ninguém."
Claro, nós cristãos gostamos de envolver a fofoca em linguagem espiritual: "Eu preciso te contar uma coisa sobre Fulano de Tal para que você possa orar por ele..."
Mas quantas vezes nós realmente oramos por esses motivos?
O uso indevido mais sutil da língua está na bajulação.
Bajulação é apenas uma mentira extravagante.
É quando nós dizemos algo que não é verdade para ganhar um favor, a atenção, ou a aprovação de uma pessoa.
Nós não queremos dizer de fato o que dissemos sobre ela.
Uma boa definição de fofoca e bajulação é esta:
Fofoca é dizer pelas costas o que nunca diríamos pela frente.
Bajulação é dizer pela frente aquilo que nunca diríamos  pelas costas.
É por isso que Tiago nos diz: "Todos tropeçamos de muitas maneiras.
“Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo." (Tiago 3:2).
Essa é uma marca da verdadeira espiritualidade.

Pensemos Nisso!

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