David Newington
Ficaremos principalmente dentro da primeira carta de Pedro para as nossas passagens bíblicas hoje. Dei um título específico a Jesus, como nosso Competente Pastor, por causa da (dos):
(a) Organização do rebanho, onde JESUS á chamado de nosso Pastor E Supervisor. Algumas versões O chamam de nosso Pastor e Bispo. A palavra “Bispo” (“Epískopos”) absolutamente não era de fato uma palavra religiosa. Nos primórdios da época grega, ela significa o oficial do governo executivo. Assim sendo, Pedro está nos apresentado a sua visão de JESUS como nosso super-competente Pastor, o Qual não somente “pastoreia” o Seu rebanho, mas também organiza habilidosamente a vida coletiva do rebanho. Em seguida, estude:
(b) O Início do Rebanho. Nós éramos “.... como ovelhas desgarradas” significando ovelhas errantes que não tinham nenhum pastor, nenhum rebanho, e nenhum aprisco. Isaías fala sobre as ovelhas” não-salvas (Is 53:6). Ezequiel retrata Israel como rebanho fugitivo de Jeová, devastado por pastores renegados (Ez 34:1-10, 17-19). Este capítulo também transmite a gloriosa promessa de Jeová ao Seu rebanho de que Ele as reunirá novamente, organizará boas pastagens para ela, curará as feridas, julgará os pastores maus e protegerá o rebanho dos animais selvagens. Acima de tudo, Ele promete que Davi será o pastor e príncipe dele. Pedro ao escrever ao rebanho disperso de Israel (I Pe 1:1) tinha um ministério especial dentre eles aos judeus salvos (Gl 2:7-10). Em seguida estudaremos:
(c) Os supervisores do Rebanho. A primeira carta de Pedro (capítulo 5) termina com uma passagem cujo estudo é vital para a nossa compreensão do verdadeiro pastoreamento:
01 - Os “presbíteros” precisam dirigir o rebanho (5:1). Os pastores jovens precisam ser treinados por pastores de mais idade (I Tm 1:18-19; 3:14-15; 4:6,12-15).
02 - Os “supervisores” precisam estar “dispostos”. Isto significa que os homens não devem ser escolhidos pôr necessidade (porque não há ninguém mais disponível), mas somente com base na disposição deles se fazerem a vontade de DEUS e de suportarem o fardo da liderança.
03 - Os "pastores" precisam ter um espírito de sacrifício. Eles não podem ser cobiçosos. devem estar dispostos a colocarem mais do que tiram. A motivação deve ser um espírito de sacrifício, tanto no que se refere ao dinheiro, como ao seu tempo, e à sua abnegação.
04 - Os "líderes" precisam ser humildes. Não podem ser “senhores” sobre o rebanho, mas precisam compreender que as ovelhas foram entregues ao cuidado deles pelo grande Pastor do rebanho. Eles precisam ser bons exemplos aos liderados e são responsáveis diante do Grande Pastor.
(d) Os Perigos do Rebanho. “Sejam auto-controlados e estejam em alerta porque o inimigo de vocês, o diabo, anda em derredor bramando como leão, procurando alguém para devorar. Revistam-no, ficando firmes na fé” (I Pe 5:8). Uma outra tradução diz: “O adversário de vocês, o diabo”. Da forma como Pedro usou esta palavra, significava “promotor”. É por isso que em outra passagem (Ap 12:10), o diabo é chamado de “o acusador”. Não é tanto o perigo físico que ameaça o rebanho, e sim o perigo moral e espiritual. Os santos (ovelhas) são influenciados a lamentarem excessivamente os seus fracassos ou a se exaltarem com relação aos seus êxitos. O diabo está sempre rondando o rebanho para atacar as ovelhas que estão fracas ou que estão se desgarrando. O desprezo próprio ou a auto-afirmação são as suas “acusações” especiais contra o rebanho, na qualidade de seu cruel “promotor de tribunal”. Os sub-pastores são também um alvo prioritário da sua maldade.
Ele não triunfará contra o verdadeiro ministro (leia Zacarias 3).
Atos Nov/Dez 93
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