O meu coração ferve com palavras
boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um
destro escritor. Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se
derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre (Salmo
45:1-2).
“A minha
língua é a pena de um destro escritor”.
É fácil falar sobre Cristo, e louvá-Lo quando o
coração arde de amor por Ele.
“Pois do que há em abundância no
coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34).
Somos ensinados em 1 Coríntios que é o Espírito
Santo que conduz a adoração na assembléia.
Por isso, quando se está indiferente ao mover do
Espírito, ou seja, se ficamos em silêncio na adoração e no louvor, talvez seja
um sinal de que o coração está vazio; Cristo não é o objeto que enche nossas
afeições.
Neste salmo, além da inspiração do Espírito Santo,
existe um coração ardente sobre tudo o que se refere ao Rei.
“Tu és mais formoso do que os filhos
dos homens; a graça se derramou em teus lábios”.
A linguagem aqui é apaixonada.
Ela está tão próxima que pode falar com Ele.
É mais longe do que a noiva em Cantares jamais
conseguiu chegar, pois ela fala muito sobre seu Amado, mas pouco para Ele.
Aqui ela fala ao Rei, e o faz com extrema facilidade,
pois Deus O abençoou para sempre.
Nessa íntima comunhão, a mente de Deus se torna
conhecida quanto aos propósitos que tem para com o “Valente” (v. 3).
Pensemos Nisso!
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