Um homem se aproximou de um pastor, que estava naquele
momento na igreja, e colocou em seu bolso um envelope com dinheiro.
Diante do susto do
pastor, ele justificou seu ato.
-- Diz a Bíblia que devo entregar as minhas
primícias a um “ungido do Senhor”
para ser abençoado.
èTraduzindo, se isto lhe soou
estranho.
Aquele homem cria que, além do dízimo entregue em sua
igreja, devia entregar também uma oferta diretamente ao pastor (esse
"ungido do Senhor").
Ao fazer isto, ele estava garantindo que receberia a bênção
(obviamente financeira) que esperava de Deus, que honraria a sua obediência.
èExplicando melhor, se isto lhe
deixou horrorizado.
Há igrejas que, na hora do ofertório, dispõem dois
recipientes onde os presentes põem suas ofertas.
Um recipiente é para receber os dízimos, que serão usados no
sustento da igreja e seus programas.
Outro recipiente é para abrigar as primícias, que serão
imediatamente entregues ao pastor, sem passar pela contabilidade da igreja.
Essas práticas nascem de dois desejos.
#Por parte do ofertante,
vem da intenção de controlar Deus para dele receber os benefícios de que se
acha merecedor.
É como quem elogia para
receber um elogio em troca.
Este comportamento não se
desenrola no território da fé, mas da magia, esta tentação diante da qual é
fácil sucumbir, ainda mais quando ensinado por alguns lobos travestidos de
pastores.
#Por parte do solicitante
da oferta, vem da ganância de alguns que não têm
qualquer pudor em fazer comércio sob o nome de religião, pelo que inventam
teologias que legitimem sua estupidez e torcem a Palavra de Deus para que ela
diga o que eles precisam que ela diga.
Ler o Antigo Testamento sem a luz do Novo é ignorância que
enriquece a muitas pessoas e deixa Deus envergonhado.
Que Deus vomite esses estelionatários da fé.
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EM TEMPO -- O pastor não aceitou as tais "primícias".
Ainda EM TEMPO -- No Antigo Testamento, o "ungido do Senhor" é sempre
o rei. No Novo Testamento, é o Messias Jesus Cristo.
Israel
Belo de Azevedo
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