E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém (Lucas 2:36-38).
Essa profetisa idosa teve o extraordinário privilégio de ver Aquele em torno do qual toda a profecia bíblica está centralizada.
Como jamais se afastava do templo, Ana estava presente quando José e Maria trouxeram seu Filho de quarenta dias de nascido para apresentá-Lo ao Senhor, e trazer os sacrifícios ordenados na Lei pela purificação de Maria.
Ana era um exemplo de uma viúva “verdadeiramente viúva e desamparada”, a qual esperava em Deus, e perseverava de noite e de dia em rogos e orações (1 Timóteo 5:5).
E devido à sua vida piedosa, ela conhecia os que de fato aguardavam a redenção em Jerusalém.
Estes eram o tesouro especial de Deus.
Muitos poderiam dizer: “Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos”?
Mas Deus tinha prazer no pequeno remanescente, ao qual falou pelo intermédio do profeta Malaquias: Então aqueles que temeram ao Senhor falaram freqüentemente um ao outro; e o Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o Senhor, e para os que se lembraram do seu nome.
E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias (Malaquias 3:14-17).
A primeira coisa que Ana fez foi agradecer a Deus.
Essa também é nossa atitude?
Depois falou dEle a todos os piedosos, embora o Senhor Jesus ainda fosse um bebê carregado por Maria e José.
Que alegria essa mulher demonstrava!
Como é maravilhoso chegar à velhice e viver transbordante de júbilo pela intensa comunhão com Deus!
Pense Nisso!
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