E direi a minha alma: Alma, tens em
depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga (Lucas 12:19).
Que maravilhoso pensamento!
Ter finalmente reunido uma fortuna tal que se possa
afirmar: “Agora tenho mais do que o suficiente para os
anos que virão”.
Enfim posso me divertir.
Tudo o que quero é descansar, comer, beber e
aproveitar as boas coisas da vida.
Quem pode ter algo contra isso?
De fato, não há nada de errado nisso.
Essa era a opinião do fazendeiro rico na parábola
contada pelo Senhor Jesus.
Ele nem sequer imaginava que estivesse fazendo algo
tolo.
Contudo, a história termina mal para ele.
O relato continua: “Mas
Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens
preparado, para quem será?”
O veredicto divino foi bastante contundente e
claro: aquele homem era um louco.
Mas isso significa então que descansar, comer,
beber e se divertir são coisas erradas?
O erro daquele homem não foi desejar
essas coisas, mas querer realizá-las sem levar Deus em consideração.
Ele se concentrou a vida inteira em sua riqueza e
ignorou completamente como Deus o julgava.
Esse é um perigo no qual todos nós incorremos.
Por isso a advertência que segue a parábola: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para
com Deus” (v. 21).
Qualquer pessoa que se rende a Jesus Cristo,
confessando seus próprios pecados, tem comunhão com Ele e com Deus.
Isso é um mistério para todos os incrédulos.
Nessa comunhão, o Senhor nos dá Sua própria paz
interior, alimento para alma e a verdadeira alegria para o coração.
Assim, o cristão pode desfrutar dos bens materiais,
juntamente com Cristo, que os concedeu.
A maior loucura do ser humano é viver ocupando-se
com a criação – comendo, bebendo, amealhando riquezas, etc. –, sem jamais
desejar conhecer o Criador, a quem a maioria das pessoas verá apenas depois que
morrerem!
Pensemos Nisso!
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