Apócrifos [do grego apókripho: oculto, escondido] no sentido religioso diz respeito aos livros "não genuínos", "espúrios", não reconhecidos como de inspiração divina, quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica.
São chamados livros não canônicos.
São 14 os apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu, 2 Macabeu, Ester (acréscimo ao livro Ester, 10.4 - 16.24), Cântico dos três Santos Filhos (acréscimo ao livro de Daniel, 3.24-90), História de Suzana (acréscimo ao livro de Daniel, cap.13), Bel e o Dragão (acréscimo ao livro de Daniel, cap. 14).
Estes onze apócrifos foram aprovados pela Igreja Romana em 18 de abril de 1546, e passaram a fazer parte da Bíblia editadas pela referida denominação.
Os demais são: 3 Esdras, 4 Esdras, e A Oração de Manassés.
Os livros apócrifos foram escritos nos 400 anos do período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento.
Pr. Airton Evangelista da Costa
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