... e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. At 6.4
Alguns Pastores não sabem o erro que estão cometendo...
A Palavra de Deus é muito clara em relação à separação de serviços prestados a humanidade por meio de Ministérios outorgados pelo Senhor. Digo isso porque muitos interpretam de forma errônea e até buscam casos isolados na história para tentarem convencer seus atos incoerentes.
Um exemplo é o caso do Pr. Martin Luther King, que foi usado por Deus nos anos 60 para lutar e pregar contra a segregação racial nos EUA e, para os maus informados acerca da história, o Pr. Luther nunca foi reconhecido politicamente no seu pais na função de vereador, deputado ou senador, muito menos é constado na história como um dos maiores políticos do seu tempo, pelo contrário, o mesmo foi reconhecido como um Pastor que, quando pregava seus sermões, a inspiração pela paz e pela igualdade social brotava no coração dos ouvintes. Suas mensagens eram de forte teor protestante contra as desigualdades e maldades sofridas pelos negros de sua época, tanto que tornou-se líder presidente de uma 'Associação para o Progresso de Montgomery (MIA), onde duas vezes por semana o reverendo liderava assembléias com canto, oração, relatórios sobre o boicote e mensagens de cunho bíblico muito forte. A bem da verdade, o mesmo era muito coerente, em termos de praticidade de vida, em relação ao chamado pastoral da parte do Senhor, ou seja o mesmo foi fiel ao que está escrito em Romanos 12:7 que diz: se ministério, dediquemo-nos ao ministério, ... a palavra ministério neste texto fala de: exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos.
O Pastor Marco conta em suas desculpas que, religião e política devem andar juntas porque a base da política é moral, e o que proporciona tal moral é a religião. Essa assertiva é corretíssima, porém se faltarem os pastores e pregadores como é que as medidas da moral serão apresentadas à sociedade!? Visto que esta sociedade se afunda cada vez mais em práticas amorais e edonistas.
O tema que está em questão não é se a igreja ou Deus é contra ou a favor da política. A igreja não tem aversão à Política como alguns Pastores pensam. Essa idéia é mau interpretada. A igreja não aceita é a omelete que alguns Pregadores e líderes eclesiásticos estão fazendo com seus ministérios e a política. Ao analisarmos a bíblia constataremos que não há recusas da parte de Deus quanto a integra praticidade da política. Devemos analisar a bíblia para ver se há ou não, coerência de unidade entre os ministérios outorgados por Deus e a política em si (At 6.4). Usar o caso de Daniel e outros é buscar na Bíblia situações totalmente isoladas e com fins específicos. Usar o caso do próprio Jesus é no mínimo ilário e mesquinho para defender intenções particulares que desconhecemos. Há uma diferença muito grande em odiar a política e seus políticos e abominar as atitudes e falas mentirosas de alguns políticos. Também há uma diferença muito grande em um membro de igreja e um pastor pregador misturar-se com práticas oficialmente políticas. Enfim, existem outros exemplos bíblicos que se formos passá-los pelo crivo da Verdade, constataremos que não passam de interpretações forçadas para a própria conveniência de quem interpreta.
O Apostolo também fala em 2Tm 4.5 de cumprirmos fielmente o ministério.
Então porque estes pastores não param de dar desculpas tão esfarrapadas dizendo que, alguém precisa fazer alguma coisa para melhorar a vida do crente e que, o povo evangélico precisa ter um representante seu no Senado ou na Câmara para defender os nossos direitos e nossa liberdade religiosa!
Todos os que estão com os seus olhos postos nas Escrituras sabem que tudo o mais, este mundo e seu sistema corrupto está caminhando para confirmar o que já fora profetizado. Os crentes devem entender que não adianta tanto esforço social em favor do povo evangélico! Mais cedo ou mais tarde as coisas vão se voltar contra os servos de Deus! Se não estivermos prontos espiritualmente, seremos pegos desapercebidos como as virgens loucas!
Que Deus tenha misericórdia de alguns obreiros que, pensam estar fazendo a coisa certa ao se aproveitar de sua popularidade para apresentarem sua candidatura.
Infelizmente alguns desses pastores que começaram muito bem, agora estão se enveredando por caminhos que não lhes diz respeito, ou seja, estão enfiando o bedelho aonde não são chamados.
Porque estes Pastores e Pregadores, que se dizem formadores de opiniões, não usam sua popularidade, eloqüência e ministério, ensinando, aconselhando e exortando o povo de Deus a votarem certo e com consciência? Porque estes Pregadores e Pastores não usam sua popularidade, influência e autoridade eclesiástica para exortar os que são servos de Deus e que estão se candidatando ou que já são políticos, a se portarem com santidade e seriedade na vida social?
Será tão difícil entender que Pastores pastoreiam, ensinam e procuram manter as leis de Deus!? Já os políticos criam e procuram acrescentar parágrafos e incisos às leis humanas. “E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano, e farão discernir entre o impuro e o puro” (Ez 44:23)
É..., muitos pastores que se diziam chamados para pregar a Palavra estão trocando o que é eterno pelo que é terreno e corrupto. E poderão ouvir naquele dia.... “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7:23)
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Pb Cícero de Souza
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