“Ninguém Crê na Honestidade
dos Homens Públicos"
dos Homens Públicos"
A falta de leitura leva aos erros.
A falta de memória leva aos mesmos erros. *EÇA DE QUEIROZ
Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!
Eça de Queirós escreveu isto em 1871: há 135 anos.
A falta de memória leva aos mesmos erros. *EÇA DE QUEIROZ
Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!
Eça de Queirós escreveu isto em 1871: há 135 anos.
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Essas palavras continuam valendo para os dias de atuais? Alguma coisa mudou. Mas a corrupção, a fome, a dissolução dos costumes, a desconfiança nos homens públicos, a agiotagem oficializada, os impostos cada vez mais elevados – Esse quadro não mudou.
Gentileza: Pr J. C. Madeiramadeira.jose@uol.com.br
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