E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca (Isaías 53:9). Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus (João 19:42).
Quando o Senhor Jesus rendeu Sua vida na cruz, Deus não permitiu que os homens tratassem Seu corpo como bem entendessem.
Ele havia permitido que Seu Filho fosse crucificado entre dois criminosos, mas agora que a obra estava consumada, Deus não quis que as pessoas fizessem além do que estava em Sua mente.
As razões para a escolha do sepulcro do Senhor, apontadas nos dois versículos acima, certamente nos afetam pela imensa diferença entre elas.
Ambas têm um significado profundo: a palavra profética de Isaías revelou a intenção divina cerca de 700 anos antes do evento, e constitui o pano de fundo do fato, por assim dizer.
João, por outro lado, descreveu o procedimento visível.
A grandeza de Deus é demonstrada aqui.
A pressa por causa do sábado que se aproximava e a localização favorável da tumba foram tudo o que Deus precisava para guiar as ações humanas com o fim de cumprir Seus planos.
Nem na morte Deus nos abandona, e Ele provou isso ao tecer com imenso cuidado os acontecimentos para que o corpo inerte de Seu amado Filho recebesse honras póstumas.
Como esses versículos nos confortam!
Deus registrou tais coisas em Seu livro santo para nos mostrar que tudo aquilo que possamos considerar normal e aparentemente sem importância, como o fato de onde seremos sepultados, tem, sim, importância para Ele.
Todos os inúmeros detalhes de nosso cotidiano, se os colocarmos em Suas mãos, adquirem novo significado, pois irão refletir o amor e o interesse do nosso cuidadoso Deus e Pai.
Pensemos Nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário