Senhor, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor… Vigio, sou como o pardal solitário no telhado (Salmo 102:1 e 7).
Quão penoso deve ter sido para nosso Senhor andar sozinho do Getsêmani até o Gólgota, sem a companhia dos Seus e rodeado por uma multidão hostil.
Quando no jardim do Getsêmani pediu a Seus discípulos que velassem com Ele, eles dormiram; quando apareceu uma tropa armada enviada pelo sumo sacerdote para prendê-Lo, “então, deixando-o, todos fugiram” (Marcos 14:50).
Ficou sozinho nas mãos de Seus inimigos, os quais O cobriram de vergonha e desprezo.
No Salmo 69 profetizou Seu estado de ânimo: “Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei” (v. 20).
Depois de três horas pregado na cruz, densas trevas O envolveram por mais três horas.
Horas em que a obra de salvação para a expiação de nossos pecados foi realizada.
Ele não podia contar com nenhuma assistência humana.
Somente Ele poderia levar a cabo essa obra, e Ele o fez completamente sozinho.
Quão só e desamparado esteve nesse tempo!
O Salmo 22 nos revela isso: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?… Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude” (vv. 1 e 11).
Contudo, não houve resposta da parte de Deus, até que as horas de juízo passaram.
Os sofrimentos e a solidão que o Senhor Jesus sentiu na cruz estão além de toda imaginação humana!
Por isso, a promessa em Mateus 28:20 se torna ainda mais gloriosa: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”!
Pensemos Nisso!
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