segunda-feira, 5 de março de 2012

O Discurso de Paulo no Areópago (II)



Atos  17.24-26  (ACF)
24 O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;      25 nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;      26 e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação;

Paulo responde ás principais correntes de pensamento da época.  Aos “estóicos” panteístas, ele afirma que DEUS é pessoal, e foi a pessoa de DEUS que criou o Universo (“cosmo”, no original grego).  Depois declara aos “epicureus” que a partir de uma única e primeira família (“Adão”, palavra que significa “homem” em hebraico, assim como “Eva” quer dizer “humanidade, mulher”), DEUS criou todas as famílias da terra (athenienses, gregos, bárbaros, judeus, gentios).  Os athenienses criam que a humanidade havia brotado da terra (não estavam longe da verdade, mas, ainda assim, perdidos).  DEUS não apenas foi responsável pelo “big-bang” da criação, mas deu atenção aos detalhes, planejou o tempo exato em que as nações teriam seus momentos de glória e queda.  Determinou áreas geográficas precisas, onde cada povo deveria viver e multiplicar-se.  A terra e a humanidade não ficaram ao acaso, como pregavam os epicureus.

Pensemos Nisso!
Gentileza:  Pr  J. C. Madeira
madeira.jose@uol.com.br

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Estóicos -   O estoicismo é uma doutrina filosófica fundada por Zenão de Cítio, que afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino (noção que os estoicos tomam de Heráclito e desenvolvem).
Epicureus -  Epicuro de Samos (341 a.C., Samos — 271 ou 270 a.C., Atenas) foi um filósofo grego do período helenístico. Seu pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas se desenvolveram na Jônia, no Egito.  A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa-medida e não dos excessos.



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