DEUS ESCREVE suas leis na consciência dos homens (Rm 2.15). Não de forma plena, mas o bastante para que os homens reconheçam a existência de um ser transcendental, poderoso e invisível.
O Justo Juiz julgará com justiça. Os que nunca ouviram a Palavra, nunca receberam a luz do evangelho, serão julgados segundo os rudimentos da Lei guardados em suas consciências.
Com maior rigor, porém, serão julgados os pregadores e mestres da Palavra, e todos os que conhecem quais os caminhos que levam à vida eterna: “Porque se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifícios pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” (Hb 10.26, 27; Tg 3.1).
Além da voz da consciência, os crentes possuem a voz do Espírito Santo, aquele que convence do pecado. É uma ajuda extraordinária para que não permaneçamos em estado pecaminoso. Daí porque o rei Davi gritou desesperado depois de haver pecado:
“Não retires de mim o teu Espírito Santo” (Sl 51.11). O afastamento do Espírito de um crente é algo terrível. Significa um estado de desgraça, isto é, sem a graça divina, sem vida espiritual, morto em seus pecados e delitos. É o retorno ao estado original de trevas.
Vivamos em novidade de vida. Permaneçamos em Cristo e nas suas leis. Livremo-nos de vez do velho homem com suas concupiscências e prossigamos como filhos da obediência, filhos da Luz, filhos de Deus.
Pr. Airton Evangelista da Costa
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