“As escrituras representam claramente Jesus Cristo tendo sido possuído de uma natureza divina e de uma natureza humana, cada qual inalterada em essência...”. “Cristo fala uniformemente a si mesmo e fala-se dele como uma só pessoa. Não há nenhum intercâmbio de “eu” e “tu” entre as naturezas divina e humana como as achamos entre as pessoas da Trindade (Jo 17.23). Cristo nunca usa o plural em referência a si mesmo, a não ser em João 3.11 – “nós falamos do que sabemos” – e mesmo aqui o “nós” é mais provavelmente usado como incluindo os discípulos”.
Os atributos e poderes de ambas as naturezas são aplicáveis a Cristo e reciprocamente as obras e dignidades de Cristo são aplicáveis a quaisquer das naturezas, de modo inexplicável, a não ser como base no princípio de que estas duas naturezas são orgânica e indissoluvelmente unidas em uma só pessoa (exemplos daquele uso estão em Rm 1.3 e 1 Pe 3.28; e deste em 1 Tm 2.5 e Hb 1.2,3). Por isso podemos dizer, por um lado, que o Deus-homem existiu antes de Abraão, contudo, nasceu no reino de César Augusto e que Jesus Cristo chorou, cansou-se, sofreu, morreu, contudo, é o mesmo ontem, hoje e eternamente; por outro lado, podemos dizer que um Salvador divino nos redimiu em uma cruz e que o Cristo humano está presente com o seu povo até o fim do mundo (Ef 1.23; 4.10; Mt 28.20)”.
“As constantes representações escriturísticas sobre o infinito valor da expiação de Cristo e da união da raça humana com deus que têm sido asseguradas nele só são inteligíveis quando Cristo é considerado, não como um homem de Deus, mas como um Deus-homem, em quem as duas naturezas são de tal modo unidas que o que cada uma faz tem o valor de ambas”.
“A escritura claramente ensina que aquele que nasceu de Maria era totalmente o Filho de deus assim como o Filho do homem (Lc 1.35); e que, no ato da encarnação, Jesus se tornou Deus-homem e não na sua ressurreição (Fp 2.7)”.
“Em Lucas 1.35 – “o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”; - e Filipenses 2.7 – “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de serviço, fazendo-se semelhante aos homens” – temos a evidência de que Cristo foi tanto Filho de Deus como Filho do homem desde o começo da vida terrena”.
“Cristo não tem duas consciências e duas vontades, mas uma só consciência e uma só vontade. Esta consciência e vontade, contudo, nunca é simplesmente humana, mas é sempre teantrópica – atividade de uma pessoalidade eu une em si a humana e a divina (Mc 13.32; Lc 22.42)”.
“O pai e a mãe humanos são pessoas distintas e cada um dá aos seus filhos algo da sua própria natureza peculiar; contudo, o resultado não são duas pessoas no filho, mas uma pessoa com uma consciência e uma vontade. Assim a Paternidade de Deus e a maternidade de Maria não produziram uma dupla pessoalidade em Cristo, mas só uma”.
“A união das naturezas divina e humana torna esta possuída dos poderes pertencentes àquela; em outras palavras, os atributos da natureza divina são outorgados à humana sem passar por sobre sua essência, - de modo que o Cristo humano, mesmo na terra, tinha poder para ser, conhecer e agir como Deus. Que este poder era latente, ou raramente manifesto, era o resultado do estado de auto-escolha da humilhação na qual o Deus-homem entrou. Neste estado de humilhação, a comunicação do conteúdo da sua natureza divina com a humana foi mediada pelo espírito Santo. O Deus-homem, em sua forma de servo, conhecia, ensinava e fazia só o que o Espírito santo permitia e dirigia (Mt 3.16; Jo 3.34; At 1.2; 10.38. Hb 9.14). Mas quando havia permissão, ele conhecia, ensinava e fazia, não como os profetas, pelo poder comunicado de fora, mas em virtude de sua própria energia (Mt 17.2; Mc 5.41; Lc 5.20.21; 6.19; Jo 2.11. 24,25; 3.13; 20.19)”.
“A união da humanidade com a divindade na pessoa de Cristo é indissolúvel e eterna. Diferentemente dos avatares do Oriente, a encarnação foi a admissão da natureza humana pela segunda pessoa da Trindade. Na ascenção de Cristo, a humanidade glorificada atingiu o trono do universo. Por seu espírito, este mesmo Salvador divino-humano é onipresente para assegurar o progresso do seu reino. A sujeição final do Filho ao Pai, mencionada em 1 Co 15.28, não pode ser outra senão o completo retorno do Filho à sua relação original com o Pai; visto que, segundo João 17.5, Cristo deve novamente possuir a glória que tinha com o Pai antes que o mundo existisse (cf. Hb 1.8; 7.24,25)”.
“Nossa investigação da Escritura, ensinando a respeito da pessoa de Cristo leva-nos a três importantes conclusões:
Os atributos e poderes de ambas as naturezas são aplicáveis a Cristo e reciprocamente as obras e dignidades de Cristo são aplicáveis a quaisquer das naturezas, de modo inexplicável, a não ser como base no princípio de que estas duas naturezas são orgânica e indissoluvelmente unidas em uma só pessoa (exemplos daquele uso estão em Rm 1.3 e 1 Pe 3.28; e deste em 1 Tm 2.5 e Hb 1.2,3). Por isso podemos dizer, por um lado, que o Deus-homem existiu antes de Abraão, contudo, nasceu no reino de César Augusto e que Jesus Cristo chorou, cansou-se, sofreu, morreu, contudo, é o mesmo ontem, hoje e eternamente; por outro lado, podemos dizer que um Salvador divino nos redimiu em uma cruz e que o Cristo humano está presente com o seu povo até o fim do mundo (Ef 1.23; 4.10; Mt 28.20)”.
“As constantes representações escriturísticas sobre o infinito valor da expiação de Cristo e da união da raça humana com deus que têm sido asseguradas nele só são inteligíveis quando Cristo é considerado, não como um homem de Deus, mas como um Deus-homem, em quem as duas naturezas são de tal modo unidas que o que cada uma faz tem o valor de ambas”.
“A escritura claramente ensina que aquele que nasceu de Maria era totalmente o Filho de deus assim como o Filho do homem (Lc 1.35); e que, no ato da encarnação, Jesus se tornou Deus-homem e não na sua ressurreição (Fp 2.7)”.
“Em Lucas 1.35 – “o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”; - e Filipenses 2.7 – “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de serviço, fazendo-se semelhante aos homens” – temos a evidência de que Cristo foi tanto Filho de Deus como Filho do homem desde o começo da vida terrena”.
“Cristo não tem duas consciências e duas vontades, mas uma só consciência e uma só vontade. Esta consciência e vontade, contudo, nunca é simplesmente humana, mas é sempre teantrópica – atividade de uma pessoalidade eu une em si a humana e a divina (Mc 13.32; Lc 22.42)”.
“O pai e a mãe humanos são pessoas distintas e cada um dá aos seus filhos algo da sua própria natureza peculiar; contudo, o resultado não são duas pessoas no filho, mas uma pessoa com uma consciência e uma vontade. Assim a Paternidade de Deus e a maternidade de Maria não produziram uma dupla pessoalidade em Cristo, mas só uma”.
“A união das naturezas divina e humana torna esta possuída dos poderes pertencentes àquela; em outras palavras, os atributos da natureza divina são outorgados à humana sem passar por sobre sua essência, - de modo que o Cristo humano, mesmo na terra, tinha poder para ser, conhecer e agir como Deus. Que este poder era latente, ou raramente manifesto, era o resultado do estado de auto-escolha da humilhação na qual o Deus-homem entrou. Neste estado de humilhação, a comunicação do conteúdo da sua natureza divina com a humana foi mediada pelo espírito Santo. O Deus-homem, em sua forma de servo, conhecia, ensinava e fazia só o que o Espírito santo permitia e dirigia (Mt 3.16; Jo 3.34; At 1.2; 10.38. Hb 9.14). Mas quando havia permissão, ele conhecia, ensinava e fazia, não como os profetas, pelo poder comunicado de fora, mas em virtude de sua própria energia (Mt 17.2; Mc 5.41; Lc 5.20.21; 6.19; Jo 2.11. 24,25; 3.13; 20.19)”.
“A união da humanidade com a divindade na pessoa de Cristo é indissolúvel e eterna. Diferentemente dos avatares do Oriente, a encarnação foi a admissão da natureza humana pela segunda pessoa da Trindade. Na ascenção de Cristo, a humanidade glorificada atingiu o trono do universo. Por seu espírito, este mesmo Salvador divino-humano é onipresente para assegurar o progresso do seu reino. A sujeição final do Filho ao Pai, mencionada em 1 Co 15.28, não pode ser outra senão o completo retorno do Filho à sua relação original com o Pai; visto que, segundo João 17.5, Cristo deve novamente possuir a glória que tinha com o Pai antes que o mundo existisse (cf. Hb 1.8; 7.24,25)”.
“Nossa investigação da Escritura, ensinando a respeito da pessoa de Cristo leva-nos a três importantes conclusões:
1. que a divindade e humanidade, o infinito e o finito, nele não são mutuamente exclusivos;
2. que a humanidade em Cristo difere da sua divindade não meramente em grau, mas em gênero; e que
3. esta diferença em gênero é diferença entre o infinito original e o finito derivativo, de modo que Cristo é a fonte da vida, tanto física como espiritual, para todos os homens”.
Dito isto, podemos dizer que Maria gerou a natureza divina de Cristo? Não. O Verbo eterno se fez carne o ventre de Maria. Já era eterno, já era divino, já era Deus (João 1.1,2,3,14). No mistério de Sua encarnação, Ele se fez Deus-homem. Portanto, Maria não é “Mãe de Deus”. O Santo foi gerado no seu ventre de forma sobrenatural, e o sobrenatural ao pode ser explicado pela lógica humana.
Dito isto, podemos dizer que Maria gerou a natureza divina de Cristo? Não. O Verbo eterno se fez carne o ventre de Maria. Já era eterno, já era divino, já era Deus (João 1.1,2,3,14). No mistério de Sua encarnação, Ele se fez Deus-homem. Portanto, Maria não é “Mãe de Deus”. O Santo foi gerado no seu ventre de forma sobrenatural, e o sobrenatural ao pode ser explicado pela lógica humana.
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