Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos… Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. (Isaías 53:3,10).
É necessário fazer uma distinção entre os sofrimentos que Cristo enfrentou da parte dos homens e dos sofrimentos que enfrentou da parte de Deus.
Ele sofreu pela mão de Deus devido ao pecado; pela mão humana, por causa de Sua justiça.
Os homens O odiavam porque Ele testemunhava que as obras deles eram más.
O amor O fez ministrar à humanidade e testificar do mal que praticavam.
Porém, recebeu ódio em troca de Seu amor.
Isso apenas agravou a dor de Cristo.
Seu coração de amor deve ter sofrido enormemente com a incredulidade e rejeição.
Ele chorou e gemeu em espírito vendo o poder da morte sobre os homens e nossa total impotência.
O pecado deve ter sido uma contínua fonte de dor para o coração do Senhor.
Porém, as aflições da humanidade também estavam em seu coração.
Ele “tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças” (Mateus 8:17) e “em toda a angústia deles ele foi angustiado” (Isaías 63:9).
Ele não era insensível aos insultos, zombarias, armadilhas, brutalidade e tratamento cruel.
Embora divinamente paciente, nenhuma perfeição O salvou dessas dores.
Também sofreu pela mão divina na cruz onde Deus O moeu.
Não há um único sentimento humano e os mais vis pecados que não tenham sido derramados sobre Cristo, mas nada se compara à ira divina!
Ali Ele sofreu por nós, o Justo pelos injustos.
Sim, o Homem de dores sofreu muito.
Mas depois de tudo recebeu glória das mãos do Pai – glória tal que ainda ouviremos a “toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Apocalipse 5:13).
Pensemos Nisso!
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