Mt 16.16 Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Havia muitas lendas e superstições nessa época e lugar. O próprio Herodes cria na reencarnação de João Batista, que foi um profeta muito estimado pelo povo e até pelo rei. A volta de Elias foi profetizada em (Ml 4:5) e judeus ligavam o nome de Jeremias ao profeta prometido em (Dt 18:15). Contudo, em meio a tantas idéias e correntes religiosas, Pedro (bar-Jonas ou melhor traduzido, filho de Jonas), que falou em nome dos discípulos (v. 20), é agraciado com a maior das revelações que uma pessoa pode receber de DEUS; a compreensão de que JESUS de nazaré (o JESUS histórico) é O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS, o Cristo prometido (Messias em Hebraico), que significa Ungido. Palavra que, no original hebraico, transmite a idéia de uma pessoa escolhida por DEUS, separada (consagrada, santificada), e revestida de poder para a realização de uma missão divina e específica na terra (Ex 29:7, 21; I Sm 10:1, 6; 16:13; II Sm 1:14, 16). No final do AT, essa palavra passou a ter uma conotação particular: referia-se a um rei ideal, ungido e capacitado por DEUS para libertar os judeus dos inimigos pagãos e estabelecer um reino de justiça e paz (Dn 9:25-26). Por isso, na época de CRISTO, o título Messias tendia a uma compreensão política, nacionalista, revolucionária e militar e isso fez que JESUS evitasse usar o termo em relação à sua pessoa e missão (Mc 8:27-30; 14:61-63). Pedro obteve de DEUS a revelação de que JESUS é o Messias prometido desde a antigüidade, o CRISTO. Essa é a pedra (o alicerce) sobre a qual a Igreja seria construída e nada poderia deter o seu avanço e o cumprimento da sua missão até o Dia do Senhor.
èTu és o CRISTO, o Filho do DEUS Vivo.
Pensemos Nisso!
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